Introdução
A hipótese mais aceita leva em conta que, com o aumento da temperatura, as moléculas do querogênio começariam a ser quebradas, gerando compostos orgânicos líquidos e gasosos, num processo denominado catagênese.
Para se ter uma acumulação de petróleo seria necessário que, após o
processo de geração (cozinha de geração) e expulsão, ocorresse a
migração do óleo e/ou gás através das camadas de rochas adjacentes e
porosas, até encontrar uma rocha selante
e uma estrutura geológica que detenha seu caminho, sobre a qual
ocorrerá a acumulação do óleo e/ou gás em uma rocha porosa chamada rocha reservatório. É de aceitação para a maioria dos geólogos e geoquímicos, que ele se forme a partir de substâncias orgânicas procedentes da superfície terrestre (detritos orgânicos), mas esta não é a única teoria sobre a sua formação.
Uma outra hipótese, datada do século XIX, defende que o petróleo teve uma origem inorgânica, a partir dos depósitos de carbono que possivelmente foram formados com a formação da Terra.
Antiguidade
Registros históricos da utilização do petróleo remontam a 4 000 a.C. devido a exudações e afloramentos frequentes no Oriente Médio. Os povos da Mesopotâmia, do Egito, da Pérsia e da Judeia já utilizavam o betume
para pavimentação de estradas, calafetação de grandes construções,
aquecimento e iluminação de casas, bem como lubrificantes e até
laxativo. Os chineses já perfuravam poços, usando hastes de bambu, no
mínimo em 347 a.C.
Amiano Marcelino, historiador do período final do Império Romano, menciona o óleo da Media,
usado em flechas incendiárias, e que não era apagado com água, apenas
com areia; um outro óleo, mais viscoso, era produzido na Pérsia, e
chamado na língua persa de nafta.
No início da era cristã, os árabes davam ao petróleo fins bélicos e de iluminação. O petróleo de Bacu, no Azerbaijão, já era produzido em escala comercial, para os padrões da época, quando Marco Polo viajou pelo norte da Pérsia, em 1271.
Origens da indústria petrolífera
A moderna indústria petrolífera data de meados do século XIX. Em 1850, James Young, na Escócia, descobriu que o petróleo podia ser extraído do carvão e xisto betuminoso,
e criou processos de refinação. O primeiro poço moderno foi perfurado
em Bibiheybət (Bibi-Heybat), próximo a Bacu, no Azerbaijão, no ano de
1846. O Azerbaijão foi o maior produtor de petróleo no século XIX e no final desse sua produção era de mais da metade da produção mundial. O primeiro poço comercial da Romênia foi perfurado em 1857. O primeiro poço nas Américas foi perfurado no Canadá, em 1858. Em agosto de 1859 o norte-americano Edwin Laurentine Drake perfurou o primeiro poço nos Estados Unidos para a procura do petróleo (a uma profundidade de 21 metros), no estado da Pensilvânia.
O poço revelou-se produtor e a data passou a ser considerada, pelos
norte-americanos, a do nascimento da moderna indústria petrolífera. A
produção de óleo cru nos Estados Unidos, de dois mil barris em 1859,
aumentou para aproximadamente três milhões em 1863, e para dez milhões
de barris em 1874.
Atualmente
Por ser a principal fonte de energia do planeta, o petróleo já foi
motivo de algumas guerras, como a Primeira Guerra do Golfo, a Guerra
Irã-Iraque, a luta pela independência da Chechênia e a invasão
estadunidense no Iraque, em 2003. Sem dúvida, a existência de petróleo é
um sinônimo de riqueza e poder para um país. O combustível se tornou
ainda mais valorizado após a criação da OPEP (Organização dos Países
Exportadores de Petróleo), que nasceu com o fim de controlar preços e
volumes de produção e pressionar o mercado.
Atualmente, os dez maiores produtores de petróleo do mundo são: Rússia, Estados Unidos, Arábia Saudita, Irã, Iraque, Kuwait, Emirados Árabes Unidos, Venezuela, México e Inglaterra.
Atualmente, os dez maiores produtores de petróleo do mundo são: Rússia, Estados Unidos, Arábia Saudita, Irã, Iraque, Kuwait, Emirados Árabes Unidos, Venezuela, México e Inglaterra.
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